Eu queria convencer a minha amiga Beatriz Oliveira a
acreditar no Pai Natal. Para isso tinha que o capturar e chamei o meu amigo
Nuno.
No Pólo Norte em casa do Pai Natal…
- Vai entregar os presentes aos miúdos! - Dizia a namorada
dele.
- Vou já!
E lá foi ele no seu trenó.
Três pinguins preparam-se para assassinar o Pai Natal,
porque ele, há cinco anos, que não lhes dá prendas.
Em minha casa, eu e o Nuno, pendurámos redes no teto e
preparámos uma mesa com donuts.
O Pai Natal desceu pela chaminé e disse:
- Só vou ali tirar um donut, ou 2, ou 3, ou 4; não os tiro
todos.
Quando ele estava a comer, eu larguei a rede.
- Capturámos o Pai Natal! – gritámos os dois – Viva!
- Por favor, tirem-me daqui! – suplicava o Pai Natal.
- Eu solto-te, mas primeiro vou chamar a Beatriz. – disse eu
para o sossegar.
Ela ficou espantada!
De repente, apareceram os três pinguins, descendo pela
chaminé. Eles tinham armas de gelo e dispararam contra o Pai Natal que,
coitado, ficou todo congelado.
Eu e o Nuno empurrámos os pinguins para a lareira. Por azar,
queimaram o rabo.
- Nós só queremos cenouras para fazermos os narizes dos
nossos bonecos de neve! – imploraram os pobres pinguins chamuscados.
Então, o Pai Natal deu-lhes as cenouras e foi-se embora, mas
levou-me todos os meus donuts.
Rodrigo Oliveira
A primeira vez que vi o Pai Natal foi numa noite de Natal.
Estava eu a jantar com a minha família, quando me levantei
da mesa para ir buscar velas e, de repente, vi o Pai Natal.
- Não fujas! Não fujas! – disse eu meio confuso.
Então o Pai Natal veio ter comigo e disse:
- Sabes, como é habitual, todos os anos eu entrego prendas a
toda a gente. Mas, como já estou velho, não consigo ser suficientemente rápido
para que ninguém me veja.
- Tenho uma ideia bestial.
- Qual é? – perguntou o Pai Natal.
- Eu tenho um pó mágico que te pode tornar invisível. Assim,
podes entregar as prendas sem que ninguém te veja.
E assim foi, o Pai Natal andou pelo mundo inteiro a entregar
as prendas a toda a gente, mas ninguém o viu.
Toda a gente estava feliz. Até a mulher do Pai Natal teve um
filho.
Nuno Alves
Dois dias antes do Natal, eu construi um veículo que voava.
Andei a voar como um pássaro durante muito tempo. Andava à procura do Pai
Natal, porque tinha ouvido dizer que ele já andava pelos céus.
Procurei, procurei, até que, a certa altura, comecei a ver
uns cavalos esquisitos pelos ares. Eram as
renas do Pai Natal. Fui-me aproximando devagar, para ver se era mesmo o Pai
Natal. Quando tive a certeza fui até lá, no meu veículo. Fiquei muito contente.
Por isso, com muito entusiasmo fui falar com ele.
- Olá, Pai Natal! Como estás?
- Não estou lá muito bem.
- Então porquê?
- Há uma rena que não está bem.
- O que é que ela
tem?
- Não sei. Para descobrir tenho que ir ao meu estaleiro,
consultar o anão veterinário. Mas o estaleiro é tão longe daqui… e eu que tenho
tanto que fazer!
- Não faz mal, eu próprio vou curá-la. Basta eu levá-la para
minha casa. Depois poderás continuar a fazer as tuas entregas. Adeus e até
logo.
Rodrigo Alves
Numa noite da Natal, ouvi passos
de alguém no telhado. Pensei logo que poderia ser o Pai Natal e fui à cozinha
espreitar.
Ao chegar, o Pai Natal
perguntou-me:
- O que queres que te deixe na
chaminé?
- Eu quero uma Nancy maquilhagem,
uns patins, um despertador e uma máquina fotográfica.
O Pai Natal ainda ficou a comer
uns doces. Eu também fiquei.
Quando já eram sete horas da
manhã, eu disse-lhe:
- É melhor ires-te embora, a
minha mãe está quase a acordar.
- Então, até ao próximo ano.
- Adeus!
Jéssica Santos
Na noite de Natal, eu estava a dormir,
quando ouvi um barulho vindo da chaminé. Então, levantei-me da cama e fui ver o
que se passava. Era o Pai Natal que estava a descer pela chaminé. Trouxe-o para
a sala de estar e começámos a conversar.
- Então, Pai Natal, está a correr
tudo bem? – perguntei-lhe eu.
- Claro que sim! E a melhor casa
por onde eu passo é a tua, porque é linda, grande, tem flores muito coloridas.
- Que é das minhas prendas?
- Estão aqui: é uma bicicleta, um
computador, um telemóvel com fones e uma piscina. Espero que tenha trazido
tudo. Vá, agora tenho que ir para a minha fábrica.
- Também posso ir? Vá lá… vá lá…
- Está bem, mas só vais ver.
E lá fomos no trenó…
- Já chegámos ao Pólo Norte! –
disse o Pai Natal.
-
A tua fábrica é grande e linda! – exclamei eu encantada. Posso dormir na
tua fábrica?
Beatriz Francisco
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Quando fui para a cama, adormeci
logo, mas, passado algum tempo, acordei com sede. Fui à cozinha beber água e,
quando ia para voltar para a cama, vi um velho homem vestido de vermelho e com
barbas brancas.
- É o Pai Natal!!!
Cheguei ao pé dele e
perguntei-lhe:
- O que me trazes aí?
- Trago-te um carro telecomandado
e o jogo da Angry Birds que querias ter - respondeu ele.
- Vamos jogar um jogo – disse o
Pai Natal – quem contar a melhor anedota ganha e, se ganhares tu, levo-te
comigo quando for distribuir as prendas.
Eu ganhei! Contei a seguinte
anedota:
A professora perguntou:
- Menino Joãozinho, porque estás sempre a coçar a cabeça?
- Porque tenho um piolho morto na cabeça.
- O problema não é o piolho morto, os que foram ao funeral é que me dão
comichão.
Depois de eu contar anedota,
fomos, então, distribuir as prendas.
Eduarda Gonçalves
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O Pai Natal entrou pela chaminé da
minha casa. Eu ouvi o barulho e fui ver. O Pai Natal olhou para mim e eu
perguntei-lhe:
- Sim quero.
Eu acendi a lareira, pus uma
manta pelas costas do Pai Natal e estivemos a comer. Mas o Pai Natal estava a
ficar demasiado rechonchudo. Por fim, o Pai Natal pôs as prendas debaixo da
árvore de Natal. Quando ia para se ir embora, não cabia na chaminé.
- Boa ideia – respondeu o Pai Natal.
Então, o Pai Natal foi-se embora
e eu fui para a cama.
Quando o Pai Natal estava a voar
no seu trenó disse:
- Oh, oh, oh, Feliz Natal!
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