sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Histórias de Natal

 
Eu queria convencer a minha amiga Beatriz Oliveira a acreditar no Pai Natal. Para isso tinha que o capturar e chamei o meu amigo Nuno.
No Pólo Norte em casa do Pai Natal…

- Vai entregar os presentes aos miúdos! - Dizia a namorada dele.
- Vou já!

E lá foi ele no seu trenó.

Três pinguins preparam-se para assassinar o Pai Natal, porque ele, há cinco anos, que não lhes dá prendas.
Em minha casa, eu e o Nuno, pendurámos redes no teto e preparámos uma mesa com donuts.

O Pai Natal desceu pela chaminé e disse:

- Só vou ali tirar um donut, ou 2, ou 3, ou 4; não os tiro todos.

Quando ele estava a comer, eu larguei a rede.
- Capturámos o Pai Natal! – gritámos os dois – Viva!
 
- Por favor, tirem-me daqui! – suplicava o Pai Natal.

- Eu solto-te, mas primeiro vou chamar a Beatriz. – disse eu para o sossegar.

Ela ficou espantada!
De repente, apareceram os três pinguins, descendo pela chaminé. Eles tinham armas de gelo e dispararam contra o Pai Natal que, coitado, ficou todo congelado.

Eu e o Nuno empurrámos os pinguins para a lareira. Por azar, queimaram o rabo.

- Nós só queremos cenouras para fazermos os narizes dos nossos bonecos de neve! – imploraram os pobres pinguins chamuscados.

Então, o Pai Natal deu-lhes as cenouras e foi-se embora, mas levou-me todos os meus donuts.

Rodrigo Oliveira

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A primeira vez que vi o Pai Natal foi numa noite de Natal.

Estava eu a jantar com a minha família, quando me levantei da mesa para ir buscar velas e, de repente, vi o Pai Natal.
- Não fujas! Não fujas! – disse eu meio confuso.

Então o Pai Natal veio ter comigo e disse:

- Sabes, como é habitual, todos os anos eu entrego prendas a toda a gente. Mas, como já estou velho, não consigo ser suficientemente rápido para que ninguém me veja.

- Tenho uma ideia bestial.

- Qual é? – perguntou o Pai Natal.

- Eu tenho um pó mágico que te pode tornar invisível. Assim, podes entregar as prendas sem que ninguém te veja.

E assim foi, o Pai Natal andou pelo mundo inteiro a entregar as prendas a toda a gente, mas ninguém o viu.
Toda a gente estava feliz. Até a mulher do Pai Natal teve um filho.

Nuno Alves

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Dois dias antes do Natal, eu construi um veículo que voava. Andei a voar como um pássaro durante muito tempo. Andava à procura do Pai Natal, porque tinha ouvido dizer que ele já andava pelos céus.


Procurei, procurei, até que, a certa altura, comecei a ver uns cavalos esquisitos pelos ares.  Eram as renas do Pai Natal. Fui-me aproximando devagar, para ver se era mesmo o Pai Natal. Quando tive a certeza fui até lá, no meu veículo. Fiquei muito contente. Por isso, com muito entusiasmo fui falar com ele.
- Olá, Pai Natal! Como estás?
 
- Não estou lá muito bem.
 
- Então porquê?
 
- Há uma rena que não está bem.

- O  que é que ela tem?
- Não sei. Para descobrir tenho que ir ao meu estaleiro, consultar o anão veterinário. Mas o estaleiro é tão longe daqui… e eu que tenho tanto que fazer!

- Não faz mal, eu próprio vou curá-la. Basta eu levá-la para minha casa. Depois poderás continuar a fazer as tuas entregas. Adeus e até logo.

Rodrigo Alves

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Numa noite da Natal, ouvi passos de alguém no telhado. Pensei logo que poderia ser o Pai Natal e fui à cozinha espreitar.

Ao chegar, o Pai Natal perguntou-me:
- O que queres que te deixe na chaminé?
- Eu quero uma Nancy maquilhagem, uns patins, um despertador e uma máquina fotográfica.

O Pai Natal ainda ficou a comer uns doces. Eu também fiquei.

Quando já eram sete horas da manhã, eu disse-lhe:

- É melhor ires-te embora, a minha mãe está quase a acordar.
- Então, até ao próximo ano.
- Adeus!

Jéssica  Santos
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Na noite de Natal, eu estava a dormir, quando ouvi um barulho vindo da chaminé. Então, levantei-me da cama e fui ver o que se passava. Era o Pai Natal que estava a descer pela chaminé. Trouxe-o para a sala de estar e começámos a conversar.
- Então, Pai Natal, está a correr tudo bem? – perguntei-lhe eu.
 
- Claro que sim! E a melhor casa por onde eu passo é a tua, porque é linda, grande, tem flores muito coloridas.

- Que é das minhas prendas?
- Estão aqui: é uma bicicleta, um computador, um telemóvel com fones e uma piscina. Espero que tenha trazido tudo. Vá, agora tenho que ir para a minha fábrica.

- Também posso ir? Vá lá… vá lá…

- Está bem, mas só vais ver.

E lá fomos no trenó…

- Já chegámos ao Pólo Norte! – disse o Pai Natal.

-  A tua fábrica é grande e linda! – exclamei eu encantada. Posso dormir na tua fábrica?
 
Beatriz Francisco
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Quando fui para a cama, adormeci logo, mas, passado algum tempo, acordei com sede. Fui à cozinha beber água e, quando ia para voltar para a cama, vi um velho homem vestido de vermelho e com barbas brancas.
- É o Pai Natal!!!

Cheguei ao pé dele e perguntei-lhe:
- O que me trazes aí?
 
- Trago-te um carro telecomandado e o jogo da Angry Birds que querias ter - respondeu ele.

- Vamos jogar um jogo – disse o Pai Natal – quem contar a melhor anedota ganha e, se ganhares tu, levo-te comigo quando for distribuir as prendas.
Eu ganhei! Contei a seguinte anedota:

A professora perguntou:
- Menino Joãozinho, porque estás sempre a coçar a cabeça?
 
- Porque tenho um piolho morto na cabeça.

- Então, se está morto, não lhe dá comichão.

- O problema não é o piolho morto, os que foram ao funeral é que me dão comichão.
Depois de eu contar anedota, fomos, então, distribuir as prendas.

Eduarda Gonçalves
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O Pai Natal entrou pela chaminé da minha casa. Eu ouvi o barulho e fui ver. O Pai Natal olhou para mim e eu perguntei-lhe:

- Queres bolachas e Fanta?

- Sim quero.

Eu acendi a lareira, pus uma manta pelas costas do Pai Natal e estivemos a comer. Mas o Pai Natal estava a ficar demasiado rechonchudo. Por fim, o Pai Natal pôs as prendas debaixo da árvore de Natal. Quando ia para se ir embora, não cabia na chaminé.
- Sai daí e vai pela porta – disse-lhe eu.

- Boa ideia – respondeu o Pai Natal.

Então, o Pai Natal foi-se embora e eu fui para a cama.

Quando o Pai Natal estava a voar no seu trenó disse:
- Oh, oh, oh, Feliz Natal!

Miguel Neves

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