segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A Nova Escola




Sabem que escola é esta? 
É o Colégio Do Sagrado Coração de Maria que é a escola para onde vou, para o 6º ano.

Ora adivinhem quem sou?



sexta-feira, 11 de julho de 2014

AS FADAS




AS FADAS

As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar…
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…

Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder…

O vestir… são tais riquezas,
Que rainhas, nem princesas
Nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas, celebradas
Por toda a gente que as viu…

Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo roda, ocupadas
Em dobar suas meadas
De ouro e de prata, ao luar.

O luar é os seus amores!
Sentadinhas entre as flores
Ficam-se horas sem fim,
Cantando suas cantigas,
Fiando suas estrigas,
Em roca de oiro e marfim.

Eu sei os nomes de algumas:
Viviana ama as espumas
Das ondas nos areais,
Vive junto ao mar, sozinha,
Mas costuma ser madrinha
Nos batizados reais.

Morgana é muito enganosa;
Às vezes, moça e formosa,
E outras, velha, a rir, a rir…
Ora festiva, ora grave,
E voa como uma ave,
Se a gente lhe quer bulir.

Que direi de Melusina?
De Titânia, a pequenina,
Que dorme sobre um jasmim?
De cem outras, cuja glória
Enche as páginas da história
Dos reinos de el-rei Merlim?

Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara famosa,
A vara maravilhosa,
A varinha de condão.

O que elas querem, num pronto,
Fez-se ali! parece um conto…
Mesmo de fadas… eu sei!
São condões, que dão à gente
Ou dinheiro reluzente
Ou joias, que nem um rei!

A mais pobre criancinha
Se quis ser sua madrinha,
Uma fada… ai, que feliz!
São palácios, num momento…
Beleza, que é um portento…
Riqueza, que nem se diz…

Ou então, prendas, talento,
Ciência, discernimento,
Graças, chiste, discrição…
Vê-se o pobre inocentinho
Feito um sábio, um adivinho,
Que aos mais sábios vai à mão!

Mas, com tudo isto, as fadas
São muito desconfiadas;
Quem as vê não há de rir,
Querem elas que as respeitem,
E não gostam que as espreitem,
Nem se lhes há de mentir.

Quem as ofende cautela!
A mais risonha, a mais bela,
Torna-se logo tão má,
Tão cruel, tão vingativa!
É inimiga agressiva,
É serpente que ali está!

E têm vinganças terríveis!
Semeiam coisas horríveis,
Que nascem logo no chão…
Línguas de fogo, que estalam!
Sapos com asas, que falam!
Um anão preto! um dragão!

Ou deitam sortes na gente…
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer…
É-se morcego ou veado…
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!

Por isso quem por estradas
For, de noite, e vir as fadas
Nos altos, mirando o céu,
Deve com jeito falar-lhes,
Muito cortês e tirar-lhes
Até ao chão o chapéu.

Porque a fortuna da gente
Está às vezes somente
Numa palavra que diz.
Por uma palavra, engraça
Uma fada com quem passa
E torna-o logo feliz.

Quantas vezes já deitado,
Mas sem sono, inda acordado
Me ponho a considerar
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar…

O que seria? Um tesoiro?
Um reino? Um vestido de oiro?
Ou um leito de marfim?
¿Ou um palácio encantado,
Com seu lago prateado
E com pavões no jardim?

Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos…
Ou então, saber voar!

Oh, se esta noite, sonhando,
Alguma fada, engraçando
Comigo (podia ser?)
Me tocasse co’a varinha
E fosse minha madrinha,
Mesmo a dormir, sem a ver…

E que amanhã acordasse
E me achasse… eu sei! me achasse
Feito um príncipe, um emir!…
Até já, imaginando,
Se estão meus olhos fechando…
Deixa-me já, já dormir!

          

terça-feira, 8 de julho de 2014

Casa de Bonecas























Casas de Bonecas são sonhos habitados de infância.
É como se voltasse a ser menina
e brincasse a sério
realizando sonhos em tamanho pequeno.

Que tal, Gostam?


segunda-feira, 7 de julho de 2014

E ainda Sophia!

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos 

 
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos 
A paz sem vencedor e sem vencidos 
Que o tempo que nos deste seja um novo 
Recomeço de esperança e de justiça 
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos 

A paz sem vencedor e sem vencidos 

Erguei o nosso ser à transparência 
Para podermos ler melhor a vida 
Para entendermos vosso mandamento 
Para que venha a nós o vosso reino 
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos 

A paz sem vencedor e sem vencidos 

Fazei Senhor que a paz seja de todos 
Dai-nos a paz que nasce da verdade 
Dai-nos a paz que nasce da justiça 
Dai-nos a paz chamada liberdade 
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos 

A paz sem vencedor e sem vencidos 

 
Sophia de Mello Breyner Andresen, 
“Em Memória” (1972) in Dual

domingo, 29 de junho de 2014

Uma história de amor

Vejam o filme e reflitam.
É preciso que os nossos hábitos pouco amigos do ambiente se transformem em atitudes de respeito pela natureza.
http://www.midwayfilm.com/

SOPHIA no Panteão Nacional




O corpo da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, que é trasladado no dia 2 de Julho para o Panteão Nacional, ficará na sala em que se encontram o general Humberto Delgado e o escritor Aquilino Ribeiro.
A directora do Panteão Nacional, Isabel de Melo, disse à Lusa que o programa da trasladação está a ser definido pela respectiva comissão de trabalho com a família da poetisa, cujo corpo "ficará numa arca tumular na mesma sala onde estão o general Humberto Delgado e o escritor Aquilino Ribeiro".
A 2 de Julho completam-se precisamente dez anos sobre a morte da autora de, entre outras obras, "O Cristo Cigano", "Coral" e "O Búzio de Cós".
Contactada pela Lusa, uma fonte parlamentar ligada ao processo da trasladação do corpo da poetisa afirmou que "os detalhes do programa estão ainda a ser estudados com a família".
O percurso sairá do Cemitério de Carnide, em Lisboa, em direcção ao Panteão Nacional, e incluirá a passagem pela Capela do Rato, onde será celebrada uma missa, e pela Assembleia da República.
No Panteão Nacional, está previsto uma actuação da Companhia Nacional de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e José Manuel dos Santos, director cultural da Fundação EDP e amigo da família da escritora, usará da palavra na cerimónia.
Em Fevereiro último, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a concessão de honras de Panteão Nacional à poetisa e a criação de um grupo de trabalho para determinar a data e o programa da trasladação.
Na resolução aprovada, os deputados afirmaram que a trasladação é uma forma de homenagear "a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne" e evocar "o seu exemplo de fidelidade aos valores da liberdade e da justiça".
Sustentando a decisão da trasladação, os deputados afirmaram que para Sophia de Mello Breyner Andresen "a intervenção política fez-se sempre por imperativos morais e poéticos".
A escritora foi co-fundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, durante a ditadura, e após o 25 de Abril de 1974 foi eleita deputada à Assembleia Constituinte nas listas do PS.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi condecorada em 1981 com o grau de Grã Oficial da Ordem de Sant'Iago e Espada, em 1987, com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e, no ano seguinte, com a Grã Cruz da Ordem de Sant'Iago e Espada.
O Prémio Rainha Sofia de Espanha, em 2003, foi o último galardão que recebeu em vida, de uma lista de 12, iniciada em 1964, quando recebeu o Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores pelo livro "Canto sexto".
Em 1977, "O nome das coisas" vale-lhe o Prémio Teixeira de Pascoaes e, em 1984, a Associação Internacional de Críticos Literários entregou-lhe o Prémio da Crítica pela totalidade da obra. Em 1992, voltou a ser premiada pela totalidade da obra, desta feita, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian para Crianças.
A autora escreveu para livros o público infanto-juvenil, entre outros, "A menina do mar" (1958), "A Fada Oriana" (1958), "A noite de Natal" (1959) e "O Cavaleiro da Dinamarca" (1964).
Em 1999 recebeu o Prémio Camões. Na altura, na cerimónia de entrega, o Presidente da República Jorge Sampaio salientou a "beleza tão alta e exata" que fez da sua obra, considerando-a "uma das criações em que nos revemos e de que nos orgulhamos".

terça-feira, 24 de junho de 2014

Ribeira de Santa Catarina

A placa que cobre a Ribeira de Santa Catarina no Entroncamento cedeu junto à Praça Salgueiro Maia e deixou a ribeira a céu aberto como se de um esgoto se tratasse, com um cheiro muito forte.
O acidente ocorreu pouco antes da meia-noite de quarta-feira, não tendo causado quaisquer danos, uma vez que os carros que habitualmente ali estacionam já tinham sido retirados.
Esta ribeira atravessa a cidade do Entroncamento e, este troço do seu percurso é subterrâneo. Infelizmente, há muita gente que despeja as suas águas residuais para esta ribeira, transformando-se num cano de esgoto. É pena que os nossos recursos naturais mais preciosos continuem a seu tão maltratados.

domingo, 22 de junho de 2014

Final do ano no Conservatório

Aqui ficam as fotos daquele concerto no qual participámos e que não vamos esquecer.
E que tenhamos muita música pela vida fora...
Beijinhos


sábado, 21 de junho de 2014

Final do Ano em Caldelas

Para assinalar o último dia de aulas fomos ao vale do Lapedo. Aquele onde foi encontrado o esqueleto de uma criança do período Neandertal.
É, realmente um sítio muito agradável, não admira que tenha sido ocupado desde tempos tão remotos.
Não fomos ao Centro de Identificação, mas gozámos da paisagem e de tudo quanto a Natureza nos oferece em permanência.





Final do Ano Letivo em Caldelas

O Final do ano em Caldelas ficou assinalado com algumas saídas.
Na 2ª feira da última semana fomos ao pinhal apanhar umas pinhas e aproveitámos para fazer uma visita a uma pequena exploração de procos pretos.
Recolher o que a Natureza nos dá é sempre um prazer!
 Depois das pinhas apanhadas, fomos a caminhos da pocilga.
 O Sol brilhava e o seu calor fazia-nos suar... muito.
 Finalmente! Os porquinhos. Estas são mais do que três e, por perto, não ronda o lobo mau.
Do lado direito estavam os maiores e, à esquerda estava um casal.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Final do Ano na Escola

 Acho que em primeiro plano está a Beatriz Miguel e, lá atrás, está a Beatriz Costa. Será?
 
 Esta é a Sara, a mana do Miguel Neves? E a outra menina, quem é ?
 Porque é que este rapaz está a ser homenageado? Será que o nome dele é Samuel?
 O palco está uma BELEZA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Meus queridos:
Hoje encontrei algumas fotos da vossa festa de final de ano. Tinha alguma esperança de vos ver com mais destaque, mas apenas dei conta das Beatriz.
Será que vocês têm algumas fotos que possam partilhar aqui?
Um abraço daqueles!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Parece que apenas eu aqui vanho, parece que perdemos a ligação que antes todos tinhamos ,é uma pena isto ter acontecido,gostava que todos viessem aqui a este lugar conversar mesmo só durante 1 ou 2 minutos do nosso preciosa tempo que ás vesez o gastamos em pequenas coisas que não o merecem.
         Dá-te + faz a diferença
pensem nisto e deêm o que têm para dar.
 
beijo grande para todos e sejam felizes.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Olá pessoal,ambas desculpamos o facto de à muito tempo não falarmos neste lugar de convivio,sabemos que é o mesmo com vosco ,mas acreditamos que é só por não terem a oportunidade de o fazer.
 Como não temos mais tempo por hoje ficamos por aqui, adeus e grandes beijos para todos.

                                                                                                   
                                                                                              Mafalda & Eduarda

domingo, 5 de janeiro de 2014

Ano Novo Vida Nova

Vou ver se consigo dar mais vida a este blog. Sei que posso contar com a ajuda de todos e, assim, vai ser mais fácil.
Hoje encontrei uma curiosidade matemática interessante.

Já ouviram falar em números triangulares? Pois aqui está:

Os primeiros números triangulares são 1, 3 e 6. Veja por que:
Os números triângulares podem ser calculados através de duas fórmulas: a iterativa e a recursiva:
Fórmula iterativa
T(n) = 1+2+3+...+n
Fórmula recursiva
T(1) = 1
T(n+1) = T(n)+(n+1)
 
 
Amanhã vamos todos começar com o PÉ DIREITO!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

BOM ANO de 2014


Vai começar um novo período escolar. É altura de nos voltarmos a dedicar ao trabalho, depois de alguns dias de descanso, de muita festa, de brincadeiras e de encontro com aquelas pessoas de quem mais gostamos.

Todos desejamos ter sucesso, por isso vamo-nos dedicar a sério ao trabalho.

O esforço que é necessário fazer para que os resultados sejam bons, resulta sempre numa maior confiança em nós próprios, numa auto-estima reforçada, em mais alegria e mais felicidade para nós e para aqueles que nos rodeiam, principalmente para os pais.

Experimentem a ser melhores alunos todos os dias e verão que serão meninos e meninas mais felizes e mais seguras. O esforço vale a pena
Para todos, um BOM ANO de 2014 com a continuação de muito sucesso.