domingo, 10 de fevereiro de 2013

Recordando... um Natal na escola.














Recordando... Lendas e Estórias no Castelo de Leiria



















Recordando uma visita de estudo a Aveiro





































 















O Entrudo português


Entre o sagrado e o profano, o verdadeiro carnaval tradicional é em Trás-os-Montes.
Os caretos são endiabrados, mas, pelo menos, aqui não há gatos metidos ao barulho.

Os caretos são jovens da terra vestidos de cores vivas, com chocalhos à cintura e máscaras de latão. estas figuras percorrem a aldeia e ninguém está a salvo das suas tropelias. As moças são as suas principais vítimas, quando apanhadas são devidamente "chocalhadas". O chocalhar consiste numa espécie de dança que faz os chocalhos bater nas ancas das meninas.



Entrudo


Ó entrudo Ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
as mocinhas ao solheiro
 

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é qu'eu estou bem
Que no monte é qu'eu estou bem
 
 

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém
Que no monte é qu'eu estou bem

Estas casa são caiadas
Estas casa são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira

Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com um ramo de laranjeira
Quem seria a caiadeira

José Afonso

 





Carnaval, um pouco de história


Carnaval é uma festa que teve origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.
Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.
O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.  A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro inspiraram-se no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.
O Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque. O carnaval do Rio de Janeiro está atualmente no Guinness Book como o maior carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade.
O CARNAVAL BRASILEIRO E SUAS ORIGENS (O ENTRUDO)
Com os portugueses chega o entrudo.
A água, a farinha de trigo e o polvilho fazem a alegria de todos.
Os escravos viviam a ilusão de serem livres por três dias. Divertiam-se fazendeiros, peões, brancos e negros.
Com o tempo, o entrudo foi proibido em algumas cidades.
Pretendia-se transformar a festa numa comemoração de elite.
No ano de 1840 o Rio de Janeiro assistia ao primeiro baile de salão.
Em 1840 a esposa de um embaixador italiano no Rio de Janeiro, cria o primeiro baile de carnaval. Convites, músicos, confete e serpentina.
Assim, enfraquece o antigo carnaval de rua.
O Rio hoje tem o maior Carnaval do mundo, paradas de escolas de samba com cinco mil participantes, temas históricos, personalidades, literatura, contos populares, carros alegóricos, riqueza e exuberância.
AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO (PORTA-ESTANDARTE)
As escolas de samba descem o morro, cantam e dançam nas ruas.
Os sambas-enredo falam de personagens e acontecimentos históricos entre outros temas variados, exaltando a riqueza cultural do Brasil.
A primeira escola de samba surgiu no bairro do Estácio, em 1928.
Compositores, instrumentistas e dançarinos uniam-se para desfilar.
As mulheres saíam vestidas de baianas.
Os homens com roupas coloridas, camisas listradas e chapéus de palha.
Só em 1952 é que as escolas se começaram a organizar em Sociedades civis com sede e regulamento.



O CORSO
Longo desfile de carros abertos, com moças e rapazes munidos de bisnagas de cheiro, confete e serpentina.
Cortejo ruidoso, carros com o escape aberto.
Ao cruzar-se, a tripulação de cada carro lança sobre o adversário, quilos de confete, rolos de serpentina e água de cheiro, enquanto canta marchinhas de sucesso.
Com o passar do tempo, a água de cheiro deu lugar ao lança-perfume e a serpentina e o confete saíram de cena.